terça-feira, 5 de agosto de 2008

Retrato de uma sociedade diferente

Publicarei hoje um mero texto escrito por mim, há um tempo atrás. Ele apenas ilustrava o perfil do meu "Orkut", com algumas idéias pessoais sobre o nosso mundo e sociedade virtuais. Aí vai ele:

"É tão interessante navegar por este Orkut... Quando você menos espera, vê que até a pessoa que você nunca imaginava possui um perfil. É impressionante ver a facilidade de comunicação que esse sistema gera e, que ao mesmo tempo, parece se tornar um afastamento entre as pessoas, devido à exclusiva comunicação virtual. Demasiadas ocasiões, quando você observa a relação entre certas pessoas, através de depoimentos e recados, nota-se uma intimidade excessiva, a qual muitas vezes inexiste na vida fora do mundo dos computadores. O amor parece que existe entre qualquer um, entre todo mundo. Todo mundo ama a todos. E todo mundo é amado por todos. O amor nota-se que se torna algo fácil de surgir, por um breve contato ou curta relação. Além disso, todo mundo parece ser melhor do que todo mundo. Ninguém é feio. Ninguém é falso. Ninguém é mentiroso. Todo mundo é popular. Todo mundo é requisitado para ser adicionado, e não adicionam sem scrap.Também algo bastante triste é a deturpação excessiva da linguagem, sendo que as vezes uma ou duas letras significam uma palavra, fazendo com que frases inteiras sejam compostas por algumas pouquíssimas letras. Tudo bem que facilita bastante a comunicação, mas muitas vezes acarreta esquecimento da forma adequada, caindo no esquecimento quando a norma culta é solicitada em um momento importante. Daí não tem mais volta.Não consigo mais entender se a tecnologia realmente melhorou o mundo. Às vezes creio que não. Talvez tenha ajudado muito, entretanto, pôde ter causado um dano social irreversível, jamais existido há apenas alguns anos atrás."

domingo, 20 de julho de 2008

Dia do Amigo

Hoje, 20 de julho, é o Dia Mundial do Amigo.
Adotado primeiramente na Argentina, hoje já é comemorado em quase todos os países do globo.

Amigos são essenciais em nossas vidas.

Desejo, portanto, que todos tenham tido, e continuem tendo, dias cada vez mais felizes com seus amigos.

Embora distantes em alguns sentidos, nossos verdadeiros amigos estão sempre conosco.


Abraços.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Frases

Olá. Hoje vou postar algumas frases que admiro ou que considero interessantes. Algumas significam muito para mim, outras são apenas curiosas.
Os comentários são de minha autoria mesmo...

Hoje a seleção é randômica.



"Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre." (Hermann Hesse) - O alemão Hermann Hesse é meu escritor favorito.

"Acho que ser natural e sincero é o que conta..." (Freddie Mercury) - Vocalista do Queen, Freddie Mercury foi um dos melhores cantores da história da música.

"O maior juiz de seus atos deve ser você mesmo e não a sociedade." (Dalai Lama) - Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama, é o líder religioso do Budismo e já recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você." (Mário Quintana) - Brasileiros também têm valor, ainda mais quando exemplos como Mário Quintana.

"Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro." (Homer Simpson) - GENIAL!!!



Bom fim de semana para todos.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Site exemplos

Sinto pena de muitos dos profissionais de hoje. Engenheiros, médicos, enfermeiros, professores, físicos, químicos e biólogos. Por mais que estes tenham se formado em uma excelente universidade e que possuam um grande conhecimento acerca da área em que trabalham, por demais vezes não têm sequer o conhecimento básico de sua língua-mãe. Fiz uma prova, dia desses, de uma matéria denominada Análise Instrumental, cujos princípios sobre ela são desnecessários eu aqui explicar. Durante a leitura da prova, ia notando inúmeros erros que tornavam várias questões ambíguas. Outras faziam uso de pontuação e gramática totalmente incorretas, como por exemplo: “Explique porquê da sua resposta?”. Só aí já existem dois erros: a maneira de se escrever o “por que” e o uso do ponto de interrogação no final da frase.

Sem dúvidas, o erro mais grave cometido por este professor nesta prova foi substituir a letra C por um S, quando solicitou exemplificação da resolução de uma das questões: “Site exemplos.”. O erro, cometido mais comumente entre crianças recém-alfabetizadas, que ainda trocam CH pelo X, vindo de um pós-graduado numa das melhores faculdades estaduais do país, é motivo para uma intensa reflexão: que profissionais são formados em nosso país? Que professores são estes que passam informação de maneira errada aos futuros profissionais? De que adianta uma formação e extenso conhecimento numa área exata ou qualquer que seja, sem que haja uma mínima noção da maneira culta e adequada de se escrever e falar a própria língua nativa? Nenhum conhecimento e informação são bem transmitidos aos demais dessa forma.

Não me sinto o Machado de Assis do século atual. Apenas critico a ignorância e sua persistência nela de alguns profissionais em relação à língua portuguesa e seu uso correto, essencial para qualquer área do conhecimento e até mesmo comunicação diária.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tempo

Hoje não tem texto (muito) grande. Tem apenas uma reflexão sobre o tempo.
Quantas vezes não ficamos preocupados porque o tempo está passando e ainda não fizemos nada? Às vezes, pensamos nisso várias vezes por dia, ou o dia todo.
Devemos, sim, aproveitar o tempo para fazer o maior número de coisas boas que pudermos. Boas ações dependem única e exclusivamente de cada um de nós, e vão se acumulando para deixar nosso pequeno mundinho cada vez melhor.
Mas o tempo é muito maior do que nós imaginamos. É uma força suprema contra a qual não podemos lutar, mas à qual podemos nos aliar.
Há muitos e muitos textos, músicas, frases, pinturas, e outras obras que têm o Tempo como tema principal. Vou citar uma das mais bonitas, bem conhecida, e que me fez parar para pensar e tirou um enorme peso da minha cabeça:
"O tempo é o melhor autor. Sempre encontra um final perfeito." (Charles Chaplin)

Abraços.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Onions & Opinions

O primeiro parágrafo deste artigo alude a um trecho do filme Shrek, que se enquadra muito bem aqui. Na película, o fato de os ogros serem como cebolas dá origem a duas opiniões distintas: uma da parte do burro, que diz que isso se deve ao fato de que os ogros fazem as pessoas chorar; e outra da parte do próprio ogro, ao dizer que os de sua espécie têm camadas.
Uma simples afirmação, por mais singela que seja, pode gerar diferentes opiniões, o que pode até criar conflitos entre os opinantes.
Quanto mais informação uma pessoa tem, mais concretas e bem apresentadas podem ser suas opiniões. Por outro lado, a ignorância dificulta a formulação das opiniões, principalmente quando o ignorante não assume sua falta de conhecimentos. Não utilizo aqui o termo “ignorância” como ausência de educação, mas de instrução.
Opiniões são preceitos bastante complicados. Funcionam da mesma maneira que gostos, crenças e certas coisas pessoais: cada um tem o seu. É bom haver, portanto, respeito entre todas as partes. O fato (indiscutível) é que é muito mais agradável conversar com pessoas que tenham opiniões parecidas com as nossas. E geralmente é dessa maneira que se criam os vínculos de amizade.
Conversar com pessoas cujas opiniões são distintas, no entanto, pode ser útil e até agradável, pois não deixa de ser uma troca de conhecimentos. Muitas vezes as pessoas mudam completamente suas opiniões a respeito dos mais variados assuntos após uma conversa em que houve troca de informações.
A convivência social e o acompanhamento da evolução global são essenciais para a formulação de opiniões e de princípios. Estes últimos variam entre as pessoas, e geralmente não são modificados, apenas aprimorados. Pelo menos é o que ocorre no meu caso. Sou seguidor da seguinte (clássica) menção de um dos mitos do Rock nacional: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
É difícil poder concluir que cada indivíduo sabe o que é melhor para si. Muitas vezes fazemos coisas sem pensar nas conseqüências, ou ao menos sem ter pensado o quanto deveríamos. Às vezes também é aconselhável ouvir a chamada “voz da experiência”, escutando nossas mães ou nossas avós – cujas opiniões nos podem ser de extrema importância.
Tristes realidades como a oniomania surgem da insegurança e da falta de confiança e de auto-estima que muitas pessoas têm atualmente. Problemas cotidianos como violência, preconceito e más condições de vida apenas agravam a situação global, criando círculos viciosos compostos somente por características ruins.
Aproveitemos nossas vidas então, se possível praticando o bem, pois as oportunidades não são eternas. Assim poderemos, talvez, parar de dizer “eu deveria ter feito aquilo”, e começar a dizer “vivi e aprendi”.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Parabéns, Meio Ambiente...

Por comemorar hoje mais um ano de vida. É mais um entre muitos, cada vez mais extravagantes. A real idade do Universo, entretanto, é muito discutida pela sociedade, e as opiniões divergem entre as classes de pesquisadores. Enquanto parte da ciência afirma que a Terra, por exemplo, tem mais de 4 bilhões de anos, grupos de criacionistas dizem que o planeta completou, recentemente, 6 mil anos de idade.
O dia 5 de junho é adotado como o Dia Mundial do Meio Ambiente, e é também o Dia da Ecologia. A grande importância da data não pode ser esquecida, então novamente estou aqui para aprender, ensinar e contribuir com a educação, com a formação e com a informação geral, dessa vez com a divulgação do Dia.
Mas qual o motivo de tanto entusiasmo da minha parte? Seja qual for a idade do planeta Terra, este já existia há muito tempo quando eu nasci, e ainda vai existir por muito tempo depois que eu morrer. Não é verdade?
Bem, sendo isso verdade ou não, essa não é minha maneira de pensar. Penso que eu, bem como todos os outros seres vivos, não estou no mundo à toa. Seja para construir ou para destruir, minha existência deve ter alguma razão. Então que esta seja para construir. E, se possível, para construir monumentos e obras de arte. E que seja também para preservar, tanto o meio ambiente quanto alguns princípios, como a honra e a dignidade. E finalmente para alimentar: sonhos e esperança.
Não vou descrever aqui a atual situação em que o meio ambiente se encontra. Acho importante que todos conheçam tal situação, e peço para me procurarem se quiserem qualquer informação da qual eu possa dispor, mas é uma realidade muito triste e complexa, e que infelizmente não consegue conquistar a ajuda da qual necessita (com urgência).
Aqui vou deixar apenas uma mensagem, que pode ser interpretada como um apelo, como um pedido de socorro, como uma indireta, como uma jogada de marketing ou até mesmo como uma utopia; mas que não vai deixar de ser a minha mensagem. E não deixo esta mensagem como gestor ambiental, mas sim como cidadão do Universo:
“O Meio Ambiente é, apenas e tão somente, nosso Lar. Creio que nenhum ser vivo, em sã consciência, gosta de ver o caos dentro de sua casa. A destruição do meio ambiente causa conseqüências a longo prazo; às vezes tão longo que o destruidor não recebe, em vida, a notícia dos efeitos causados. Mas seus filhos recebem. E são estes os que pagam pelas ações feitas por seus pais, sejam elas construtivas ou destrutivas. Que todos passem, então, a construir, a preservar, e a alimentar...”

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A Língua Nacional

Hoje é o Dia da Língua Nacional. Escrevo este artigo para celebrar a data, e para mostrar minha opinião sobre a beleza e a grandiosidade da Língua Portuguesa.
O português, com suas variações, é falado em países de todos os continentes do planeta. Na América, é a língua nacional do Brasil, como já se sabe. Na Europa, é a língua de Portugal, do arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira. Na Ásia, é utilizado em Macau e Goa. É o idioma de vários países africanos, como Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, do arquipélago de Cabo Verde e das ilhas de São Tomé e Príncipe. E é também falado na Oceania, no Timor Leste. É também utilizado em algumas povoações estrangeiras, e misturado com outros idiomas em certas localidades.
As variações são numerosas entre os países praticantes do idioma, e se devem principalmente às diferenças nos fatores geográficos e sociais. Exemplos: se você pedir um durex para um vendedor em Portugal, vai receber um preservativo. E se perguntar para alguém onde fica o banheiro, a pessoa indicará a você a localização do salva-vidas mais próximo.
Assim como várias outras línguas (espanhol, francês, italiano, romeno, etc.), o português é uma língua românica, por ser derivada do latim. E também da mesma maneira que acontece com outros idiomas, o português não pára de crescer. Além das gírias comumente aceitas e adicionadas ao seu vocabulário, surgem estrangeirismos e neologismos, que muitas vezes também acabam sendo aceitos formalmente. Isso prova que a evolução lingüística ocorre de maneira liberal, e rápida.
Infelizmente, muitas palavras do português são freqüentemente adaptadas para que sejam usadas de maneira vulgar. Novas palavras também são criadas com freqüência, e utilizadas de modo desprezível. Isso acaba criando conflitos entre diversas parcelas da sociedade, pois muitos indivíduos se sentem ofendidos e alegam que a língua portuguesa também sofre grande ofensa. Esses hábitos recentes de modificação lingüística são observados principalmente nos ramos musical e humorístico.
Mas hoje é também o Dia Mundial do Desenvolvimento Cultural. A data foi criada pela UNESCO para incentivar o desenvolvimento da cultura, e para mostrar que esta tem, atualmente, grande diversidade, principalmente no Brasil.
Como conciliar, então, desenvolvimento cultural com tradições da língua portuguesa? Eu, sinceramente, não sei. Mas creio que essa não seja uma questão muito importante na sociedade atual. A diversidade e a evolução da cultura crescem muito a cada ano, e muitas tradições são perdidas ou esquecidas. Há quem diga que esse fato é bom, e há quem diga que é ruim.
Eu apenas me esforço para aprender o português correto, nos padrões da gramática da língua portuguesa. Acredito que todos deveriam fazer o mesmo, pois, como dizia uma personagem de um dos seriados mais famosos e divertidos já criados, “O português é um idioma tão bonito quando falado corretamente...”.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Retrato da mentalidade contemporânea (Parte 1 – A música)

Não que meu histórico de vivência tenha passado por mais de meros 20 anos e que tenha experiência para fazer uma análise complexa da cabeça humana, porém hoje aqui apenas relatarei algumas mudanças bastante perceptíveis durante o cotidiano no comportamento das pessoas em nosso país.

Não demonstro aqui nenhum preconceito sobre forma de pensar, agir, vestir, tampouco pelos chamados “grupos sociais” existentes nos dias atuais ou que já haviam de longa data.

Generalizar seria um erro. Todavia, existe um grande número de pessoas que fazem da sua vida o estilo musical que ouvem. Estas pessoas passam a se juntar e iniciam-se em uma vida entre elas. Vestem-se de determinada maneira, falam e agem de determinada maneira, têm apenas conversas limitadas a determinados assuntos, consomem as mesmas coisas. Tudo isso porque ouvem a mesma música. Talvez isso não deva ser recriminado, acho apenas bastante interessante e, fico pensando no assunto após ver tudo isso que relatei.

Pelas praças, ruas da cidade, shopping-centers, lojas ou qualquer outro beco, é fácil notar: num canto estão os vestidos de preto cheios de correntes e peças de metal agregadas ao corpo ou à roupa, e cabelos compridos. Noutro, os maqueados com cabelos pintados e franjas longas sobre os olhos. Entre estes dois, aqueles com bonés, bermudões e roupas de marca. Mais no fundo, os com cabelos altos com topetes. Ainda é possível ver aquelas meninas e meninos, muito bem vestidos, com seus celulares e objetos de valor. São dezenas deles. Todos os iguais em lugares separados dos outros iguais. Aquele com correntes não sai de onde está para conversar com aquele de roupas de marca. O cara da franja não se movimenta para tentar uma aproximação com a mulher vestida de preto. A moça que está ouvindo Iron Maiden nem se quer pensa em trocar algumas palavras com a outra, até de aspecto físico semelhante, que ouve Zeca Pagodinho em seu iPod.

Sempre há alguma coisa que nos faz ser mais próximos e amigos de uma pessoa que de outra e, ultimamente, devido a uma imensa facilidade de acesso à informação e à tecnologia (computadores, Internet, Ipods, celulares, mp3 players), cada vez mais muitos estão se limitando seu convívio social a somente os de mesma “ideologia musical”.

Mas, afinal, qual são os fatores que definem uma música como aceitável ou descartável? O que faz alguém gostar de um determinado estilo? Quais as conseqüências de ouvir este estilo? Porque alguem está ouvindo Pink Floyd com gosto enquanto outra ouve Jeito Moleque com o mesmo gosto? É sobre isso que falarei no meu segundo artigo.

Agradeço a todos os que leram meu primeiro texto no “Retrato em Palavras”.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Falando em retratos...

Como exige o nome “Retrato em Palavras”, transformarei em palavras minha inspiração para descrever o seguinte retrato:



Certamente não é preciso que eu cite o nome da obra. Que atire a primeira pedra quem nunca viu ou ouviu falar desse retrato que, em minha opinião, é a obra de arte mais fantástica e deslumbrante já feita até o presente momento.
Mas quem é essa mulher que chamamos de Mona Lisa?
Se o objetivo de seu criador foi dar origem a um mistério com duração de mais de cinco séculos, foi alcançado com sucesso.
Hoje não estou aqui para escrever sobre Leonardo da Vinci. Se fizesse isso, com certeza criaria um texto com proporções um tanto exageradas para se postar aqui. Reservo este parágrafo apenas para dizer que Leonardo da Vinci foi o responsável pelo nome que meu pai escolheu para mim, e que é um elogio ser chamado pelo nome do maior gênio da história da humanidade.
Retomando o assunto principal, há várias acepções para a identidade de Mona Lisa. Uma das mais aceitas (que inclusive dá também ao quadro o nome de La Gioconda) é a que diz que Leonardo retratou sua vizinha, Lisa Gherardini, esposa do comerciante florentino Francesco del Giocondo. Essa versão diz que o sorriso da musa se deve ao fato de ela ter dado a luz a uma criança recentemente, após ter perdido outra em um parto problemático.
Uma segunda idéia é a de que a mulher seria a Duquesa de Milão, chamada Isabel de Aragão. É fato que Leonardo trabalhou para ela durante 11 anos, e que historiadores compararam a obra com outros retratos da Duquesa, e descobriram semelhanças.
Há diversas outras hipóteses para a identidade da musa, mas vou citar aqui apenas mais uma delas, talvez a mais intrigante. Sugere-se que a Mona Lisa é, na verdade, mais um auto-retrato de Leonardo da Vinci. O artista concedeu à história seu provável auto-retrato, mas este demonstrando sua face como vista em um espelho. Comparando os dois quadros, pesquisadores concluíram que os traços dos rostos são idênticos.
Apesar de não ter lido o sucesso chamado O Código da Vinci, sei que esta última teoria é citada no livro. Talvez por ser a mais polêmica mesmo, pois isso acabaria com todo o suspense que envolve, talvez, a mais misteriosa e magnífica mulher já retratada em um quadro.
Posso certificar, com imensa alegria, que seu sorriso continuará fascinando a humanidade por várias gerações, e que acho improvável que qualquer outra obra cause tamanha atração em qualquer período de nossa história.

Esse foi meu primeiro retrato em palavras. Espero que minhas palavras tenham sido agradáveis, para que futuras outras surjam e encantem.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Texto de inauguração

Antes de mais nada, posto aqui um mero texto de abertura. Eu, Lucas, junto ao meu amigo Leonardo, tivemos a idéia de criar um blog único a fim de colocar aqui nossas idéias e pensamentos, por mais que possam divergir em diversas ocasiões. Espero que a leitura seja de agrado a todos.

De início, comentarei a respeito do nome. Um retrato pode ser definido como alguma pintura, tela, fotografia, ou até mesmo uma representação artística de alguém. Através de "Retrato em palavras", tentaremos expor manifestações que não podem ser representadas por meio de figuras nem de fotos, porém apenas da escrita. Esta é a idéia.