sábado, 16 de fevereiro de 2008

Falando em retratos...

Como exige o nome “Retrato em Palavras”, transformarei em palavras minha inspiração para descrever o seguinte retrato:



Certamente não é preciso que eu cite o nome da obra. Que atire a primeira pedra quem nunca viu ou ouviu falar desse retrato que, em minha opinião, é a obra de arte mais fantástica e deslumbrante já feita até o presente momento.
Mas quem é essa mulher que chamamos de Mona Lisa?
Se o objetivo de seu criador foi dar origem a um mistério com duração de mais de cinco séculos, foi alcançado com sucesso.
Hoje não estou aqui para escrever sobre Leonardo da Vinci. Se fizesse isso, com certeza criaria um texto com proporções um tanto exageradas para se postar aqui. Reservo este parágrafo apenas para dizer que Leonardo da Vinci foi o responsável pelo nome que meu pai escolheu para mim, e que é um elogio ser chamado pelo nome do maior gênio da história da humanidade.
Retomando o assunto principal, há várias acepções para a identidade de Mona Lisa. Uma das mais aceitas (que inclusive dá também ao quadro o nome de La Gioconda) é a que diz que Leonardo retratou sua vizinha, Lisa Gherardini, esposa do comerciante florentino Francesco del Giocondo. Essa versão diz que o sorriso da musa se deve ao fato de ela ter dado a luz a uma criança recentemente, após ter perdido outra em um parto problemático.
Uma segunda idéia é a de que a mulher seria a Duquesa de Milão, chamada Isabel de Aragão. É fato que Leonardo trabalhou para ela durante 11 anos, e que historiadores compararam a obra com outros retratos da Duquesa, e descobriram semelhanças.
Há diversas outras hipóteses para a identidade da musa, mas vou citar aqui apenas mais uma delas, talvez a mais intrigante. Sugere-se que a Mona Lisa é, na verdade, mais um auto-retrato de Leonardo da Vinci. O artista concedeu à história seu provável auto-retrato, mas este demonstrando sua face como vista em um espelho. Comparando os dois quadros, pesquisadores concluíram que os traços dos rostos são idênticos.
Apesar de não ter lido o sucesso chamado O Código da Vinci, sei que esta última teoria é citada no livro. Talvez por ser a mais polêmica mesmo, pois isso acabaria com todo o suspense que envolve, talvez, a mais misteriosa e magnífica mulher já retratada em um quadro.
Posso certificar, com imensa alegria, que seu sorriso continuará fascinando a humanidade por várias gerações, e que acho improvável que qualquer outra obra cause tamanha atração em qualquer período de nossa história.

Esse foi meu primeiro retrato em palavras. Espero que minhas palavras tenham sido agradáveis, para que futuras outras surjam e encantem.

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bom. Esperamos ter mais retratos em palavras assim.

Anônimo disse...

cara muito bom esse retrato em palavras...gostei muito......espero q continue assim......parabens!!!!