segunda-feira, 30 de junho de 2008

Site exemplos

Sinto pena de muitos dos profissionais de hoje. Engenheiros, médicos, enfermeiros, professores, físicos, químicos e biólogos. Por mais que estes tenham se formado em uma excelente universidade e que possuam um grande conhecimento acerca da área em que trabalham, por demais vezes não têm sequer o conhecimento básico de sua língua-mãe. Fiz uma prova, dia desses, de uma matéria denominada Análise Instrumental, cujos princípios sobre ela são desnecessários eu aqui explicar. Durante a leitura da prova, ia notando inúmeros erros que tornavam várias questões ambíguas. Outras faziam uso de pontuação e gramática totalmente incorretas, como por exemplo: “Explique porquê da sua resposta?”. Só aí já existem dois erros: a maneira de se escrever o “por que” e o uso do ponto de interrogação no final da frase.

Sem dúvidas, o erro mais grave cometido por este professor nesta prova foi substituir a letra C por um S, quando solicitou exemplificação da resolução de uma das questões: “Site exemplos.”. O erro, cometido mais comumente entre crianças recém-alfabetizadas, que ainda trocam CH pelo X, vindo de um pós-graduado numa das melhores faculdades estaduais do país, é motivo para uma intensa reflexão: que profissionais são formados em nosso país? Que professores são estes que passam informação de maneira errada aos futuros profissionais? De que adianta uma formação e extenso conhecimento numa área exata ou qualquer que seja, sem que haja uma mínima noção da maneira culta e adequada de se escrever e falar a própria língua nativa? Nenhum conhecimento e informação são bem transmitidos aos demais dessa forma.

Não me sinto o Machado de Assis do século atual. Apenas critico a ignorância e sua persistência nela de alguns profissionais em relação à língua portuguesa e seu uso correto, essencial para qualquer área do conhecimento e até mesmo comunicação diária.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tempo

Hoje não tem texto (muito) grande. Tem apenas uma reflexão sobre o tempo.
Quantas vezes não ficamos preocupados porque o tempo está passando e ainda não fizemos nada? Às vezes, pensamos nisso várias vezes por dia, ou o dia todo.
Devemos, sim, aproveitar o tempo para fazer o maior número de coisas boas que pudermos. Boas ações dependem única e exclusivamente de cada um de nós, e vão se acumulando para deixar nosso pequeno mundinho cada vez melhor.
Mas o tempo é muito maior do que nós imaginamos. É uma força suprema contra a qual não podemos lutar, mas à qual podemos nos aliar.
Há muitos e muitos textos, músicas, frases, pinturas, e outras obras que têm o Tempo como tema principal. Vou citar uma das mais bonitas, bem conhecida, e que me fez parar para pensar e tirou um enorme peso da minha cabeça:
"O tempo é o melhor autor. Sempre encontra um final perfeito." (Charles Chaplin)

Abraços.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Onions & Opinions

O primeiro parágrafo deste artigo alude a um trecho do filme Shrek, que se enquadra muito bem aqui. Na película, o fato de os ogros serem como cebolas dá origem a duas opiniões distintas: uma da parte do burro, que diz que isso se deve ao fato de que os ogros fazem as pessoas chorar; e outra da parte do próprio ogro, ao dizer que os de sua espécie têm camadas.
Uma simples afirmação, por mais singela que seja, pode gerar diferentes opiniões, o que pode até criar conflitos entre os opinantes.
Quanto mais informação uma pessoa tem, mais concretas e bem apresentadas podem ser suas opiniões. Por outro lado, a ignorância dificulta a formulação das opiniões, principalmente quando o ignorante não assume sua falta de conhecimentos. Não utilizo aqui o termo “ignorância” como ausência de educação, mas de instrução.
Opiniões são preceitos bastante complicados. Funcionam da mesma maneira que gostos, crenças e certas coisas pessoais: cada um tem o seu. É bom haver, portanto, respeito entre todas as partes. O fato (indiscutível) é que é muito mais agradável conversar com pessoas que tenham opiniões parecidas com as nossas. E geralmente é dessa maneira que se criam os vínculos de amizade.
Conversar com pessoas cujas opiniões são distintas, no entanto, pode ser útil e até agradável, pois não deixa de ser uma troca de conhecimentos. Muitas vezes as pessoas mudam completamente suas opiniões a respeito dos mais variados assuntos após uma conversa em que houve troca de informações.
A convivência social e o acompanhamento da evolução global são essenciais para a formulação de opiniões e de princípios. Estes últimos variam entre as pessoas, e geralmente não são modificados, apenas aprimorados. Pelo menos é o que ocorre no meu caso. Sou seguidor da seguinte (clássica) menção de um dos mitos do Rock nacional: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
É difícil poder concluir que cada indivíduo sabe o que é melhor para si. Muitas vezes fazemos coisas sem pensar nas conseqüências, ou ao menos sem ter pensado o quanto deveríamos. Às vezes também é aconselhável ouvir a chamada “voz da experiência”, escutando nossas mães ou nossas avós – cujas opiniões nos podem ser de extrema importância.
Tristes realidades como a oniomania surgem da insegurança e da falta de confiança e de auto-estima que muitas pessoas têm atualmente. Problemas cotidianos como violência, preconceito e más condições de vida apenas agravam a situação global, criando círculos viciosos compostos somente por características ruins.
Aproveitemos nossas vidas então, se possível praticando o bem, pois as oportunidades não são eternas. Assim poderemos, talvez, parar de dizer “eu deveria ter feito aquilo”, e começar a dizer “vivi e aprendi”.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Parabéns, Meio Ambiente...

Por comemorar hoje mais um ano de vida. É mais um entre muitos, cada vez mais extravagantes. A real idade do Universo, entretanto, é muito discutida pela sociedade, e as opiniões divergem entre as classes de pesquisadores. Enquanto parte da ciência afirma que a Terra, por exemplo, tem mais de 4 bilhões de anos, grupos de criacionistas dizem que o planeta completou, recentemente, 6 mil anos de idade.
O dia 5 de junho é adotado como o Dia Mundial do Meio Ambiente, e é também o Dia da Ecologia. A grande importância da data não pode ser esquecida, então novamente estou aqui para aprender, ensinar e contribuir com a educação, com a formação e com a informação geral, dessa vez com a divulgação do Dia.
Mas qual o motivo de tanto entusiasmo da minha parte? Seja qual for a idade do planeta Terra, este já existia há muito tempo quando eu nasci, e ainda vai existir por muito tempo depois que eu morrer. Não é verdade?
Bem, sendo isso verdade ou não, essa não é minha maneira de pensar. Penso que eu, bem como todos os outros seres vivos, não estou no mundo à toa. Seja para construir ou para destruir, minha existência deve ter alguma razão. Então que esta seja para construir. E, se possível, para construir monumentos e obras de arte. E que seja também para preservar, tanto o meio ambiente quanto alguns princípios, como a honra e a dignidade. E finalmente para alimentar: sonhos e esperança.
Não vou descrever aqui a atual situação em que o meio ambiente se encontra. Acho importante que todos conheçam tal situação, e peço para me procurarem se quiserem qualquer informação da qual eu possa dispor, mas é uma realidade muito triste e complexa, e que infelizmente não consegue conquistar a ajuda da qual necessita (com urgência).
Aqui vou deixar apenas uma mensagem, que pode ser interpretada como um apelo, como um pedido de socorro, como uma indireta, como uma jogada de marketing ou até mesmo como uma utopia; mas que não vai deixar de ser a minha mensagem. E não deixo esta mensagem como gestor ambiental, mas sim como cidadão do Universo:
“O Meio Ambiente é, apenas e tão somente, nosso Lar. Creio que nenhum ser vivo, em sã consciência, gosta de ver o caos dentro de sua casa. A destruição do meio ambiente causa conseqüências a longo prazo; às vezes tão longo que o destruidor não recebe, em vida, a notícia dos efeitos causados. Mas seus filhos recebem. E são estes os que pagam pelas ações feitas por seus pais, sejam elas construtivas ou destrutivas. Que todos passem, então, a construir, a preservar, e a alimentar...”